O julgamento acontece na Vara do Único Ofício de Pilar, envolvendo moradores locais e atraindo a atenção de todo o estado. A expectativa em torno do resultado é alta, tendo em vista que o crime chocou a opinião pública pela sua brutalidade e pelas circunstâncias que o rodeiam. Importante ressaltar que o caso não está isolado: Wedson Santos da Silva, apontado como cúmplice de José Ailton, já foi julgado anteriormente e condenado a uma pena superior a 40 anos de prisão, um indicativo da severidade com que a Justiça tem tratado esta tragédia.
José Ailton da Silva enfrenta acusações de homicídio qualificado, uma tipologia penal que reflete a intenção de agravar as penas devido à crueldade ou motivos torpes subjacentes ao ato criminoso. O desenrolar do tribunal será acompanhado de perto, não apenas pelos familiares das vítimas, mas também por cidadãos atentos a questões relacionadas à segurança e justiça no país. O clima tenso e a busca por justiça para as vidas interrompidas prematuramente ditam o ritmo deste julgamento, cujo veredicto pode trazer um pouco de alívio para uma sociedade marcada por este episódio de violência extrema.