As vítimas, identificadas como Elisabeth da Silva, de 41 anos, Onilda Daiane da Silva, então grávida de três meses, e uma criança de apenas dois anos, tiveram sua residência invadida pelo réu durante o sono. De acordo com informações do Ministério Público de Alagoas (MPAL), o atentado tinha como foco Daiane da Silva, mas resultou na tragédia de múltiplos homicídios.
A investigação revelou que, uma semana após o crime, a Polícia Civil conseguiu capturar José Ailton. Na época, ele admitiu que seu alvo principal era a adolescente. O motivo apontado pelas testemunhas para tamanho ato de violência foi vingança, alegando-se que isso teria ligação com o assassinato da irmã do réu horas antes.
O julgamento de José Ailton enfrentou vários adiamentos devido a discussões entre a defesa e a acusação sobre a sanidade mental do acusado. No entanto, laudos periciais comprovaram sua condição de imputabilidade, possibilitando que ele responda legalmente pelos atos hediondos.
Paralelamente, Wedson Santos da Silva, outro envolvido na chacina, já havia sido julgado e sentenciado a 48 anos de prisão. O desdobramento desses julgamentos destaca a atuação eficaz das autoridades para assegurar justiça às vítimas e suas famílias. O caso continua a reverberar na comunidade local, levantando questionamentos sobre segurança e vingança.