Isabela, filha de Cupertino, afirmou em seu depoimento que o pai era uma pessoa possessiva e não aceitava seu relacionamento com o ator Rafael Miguel. A jovem solicitou junto com a mãe, Vanessa Tibcherani, a possibilidade de testemunhar contra o pai durante o júri popular, o que foi permitido com a condição de que Cupertino fosse retirado do plenário durante o depoimento.
No entanto, Vanessa mudou de ideia no último momento e permitiu que Cupertino estivesse presente fisicamente durante seu próprio depoimento. O réu, visivelmente agitado, ouviu a ex-esposa falar por cerca de uma hora e meia antes de ser retirado do plenário novamente.
O advogado Alexander Neves Lopes se surpreendeu com a conduta do réu, já que em encontros anteriores o mesmo havia se mostrado tranquilo e colaborativo. No entanto, a presença dos assessores de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo aparentemente incomodou Cupertino, que acreditava serem profissionais da mídia.
Em uma carta enviada ao TJSP, Cupertino argumentou que os jurados do caso estavam influenciados pela mídia e pediu sua inocência. Além dele, outros acusados no caso também estavam sendo julgados por ajudarem o réu em sua fuga.
O episódio durante o julgamento de Paulo Cupertino Matias trouxe à tona toda a tensão e drama envolvidos no caso do assassinato do ator Rafael Miguel e seus pais, revelando uma complexa dinâmica familiar e um desfecho inesperado no tribunal.
