A ação foi motivada pela distribuição de panfletos intitulados “São Paulo Urgente” que continham ataques ao pré-candidato à reeleição, Nunes. O material, que circulou durante as celebrações do Primeiro de Maio, acusava o prefeito de envolvimento em esquemas duvidosos de obras públicas. A briga chegou aos tribunais e o juiz havia ordenado a apreensão dos folhetos na semana passada.
No entanto, a nova decisão de Almeida Sorci reverteu essa ordem anterior. O magistrado considerou que, após analisar as alegações e o conteúdo dos panfletos de forma mais detalhada, não foi possível concluir que se tratava de propaganda eleitoral negativa extemporânea. Ele admitiu ter tomado a decisão inicial de forma superficial e que não havia evidências de que as reportagens no material tenham sido manipuladas para prejudicar o candidato Ricardo Nunes.
Essa reviravolta no caso gerou reações dos partidos envolvidos. Tanto o MDB quanto o PT negaram qualquer irregularidade na distribuição dos panfletos e acusaram o outro lado de praticar “fake news” para angariar votos. O Ministério Público Eleitoral também se posicionou a favor dos partidos e defendeu que a liberdade de expressão é fundamental para a democracia, mesmo que isso signifique críticas contundentes entre os adversários.
Com a decisão do juiz, o embate entre MDB e PT em São Paulo continua acirrado, com ambos os lados buscando conquistar o eleitorado com argumentos e acusações. Resta agora saber como essa briga política influenciará o resultado das eleições e se o clima de disputa será amenizado ou intensificado nos próximos meses.