Em fevereiro de 2019, o Ministério Público Federal decidiu arquivar a investigação sem apontar uma causa para o acidente. Segundo o órgão, a inoperância de alguns equipamentos da aeronave impossibilitou a continuidade da investigação. No ano anterior, no entanto, o inquérito policial havia identificado quatro possíveis motivações: coalisão com elemento externo, desorientação espacial, falha de profundor ou falha de compensador.
Desde 2019, a família de Campos tem buscado recursos para tentar reabrir a investigação. Em uma entrevista concedida em maio deste ano ao jornal Folha de Pernambuco, Antônio Campos cogitou a possibilidade de seu irmão ter sido vítima de um assassinato.
“O Brasil precisa saber a causa do acidente, se teve conotação política e se existe a real possibilidade de Eduardo Campos ter sido assassinado”, declarou, sem fornecer detalhes sobre quem poderia ser o responsável pelo suposto crime.
Eduardo Campos faleceu em 13 de agosto de 2014, no início da campanha presidencial, em um acidente aéreo em Santos, no litoral-norte de São Paulo. Além do ex-governador, outras seis pessoas estavam a bordo da aeronave: o assessor Pedro Almeida Valadares Neto, o assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho (Percol), o fotógrafo Alexandre Severo Gomes e Silva, Marcelo de Oliveira Lyra, staff da campanha, e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha.
A possível reabertura do inquérito desperta a atenção da opinião pública e reforça a importância de se esclarecer as circunstâncias que envolveram o acidente. A família de Campos persiste na busca por respostas, enquanto espera que o sistema de justiça atue de forma apropriada para esclarecer os eventos trágicos que levaram à morte do ex-governador.
