Os suspeitos, que são naturais de Pernambuco, alegaram que a relação com a vítima foi consensual. No entanto, o magistrado ressaltou a gravidade do caso e a necessidade de manter os acusados presos para o restabelecimento da ordem pública. Segundo a decisão, os envolvidos teriam praticado o crime de estupro de vulnerável em concurso de pessoas contra a vítima, fato agravado pelo fato dela possuir transtornos mentais.
A polícia foi acionada após policiais militares passarem pela rua onde o crime estava ocorrendo e ouvirem os gritos da vítima. Ao olharem pela fresta da janela de uma residência, os policiais testemunharam a cena chocante de três homens mantendo relações sexuais com a mulher. Outros dois homens que estavam no local foram levados como testemunhas.
Os presos relataram à polícia que estavam na cidade a serviço de uma empresa exportadora de couro de boi e que foram abordados pela vítima, que os convidou para sua casa para consumirem bebidas alcoólicas. No entanto, a situação teria evoluído para um convite para manter relações sexuais – fato que foi confirmado por três dos homens presentes.
A vítima foi encaminhada para atendimento médico no Hospital Municipal de Matriz de Camaragibe e depois transferida para uma unidade hospitalar em Maceió para realizar exames necessários. Todos os envolvidos foram levados para o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) para prestar depoimento à Polícia Civil, que está encarregada das investigações do caso.
O episódio chocante levanta questões sobre a vulnerabilidade das pessoas com transtornos mentais e a importância de se combater a cultura do estupro e da violência contra as mulheres. A sociedade aguarda o desenrolar das investigações para que a justiça seja feita e que casos como este não se repitam.