Durante o julgamento, o promotor de Justiça Kleytionne Pereira Sousa atuou como acusação e descreveu em detalhes como o assassinato ocorreu. Segundo ele, a vítima possuía uma dívida por drogas com o réu, e os executores do crime, Jeferson da Silva Ferreira e um comparsa adolescente, também tinham dívidas com o acusado. Diante dessa situação, José Luan propôs aos dois jovens que eles matassem José Willams como forma de cobrança da dívida, em troca do perdão de R$ 500. A dupla concordou e planejou o crime, dirigindo-se até a residência da vítima.
No dia do crime, um dos executores chamou José Willams para lhe pedir um copo de água. Quando a vítima retornou para entregar a água, foi surpreendida com os disparos de arma de fogo. O promotor enfatizou que se tratava de um crime premeditado, cometido por motivo torpe, revelando a frieza dos envolvidos. Além disso, ressaltou que o assassinato foi realizado sem oferecer qualquer chance de defesa à vítima.
Para embasar a condenação, os jurados também consideraram outras provas apresentadas pelo Ministério Público, que argumentou a inconsistência nos depoimentos dos autores material e intelectual do crime. O réu, José Luan de Santana Costa, foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e por corrupção de menores.
O veredito do julgamento reforça a importância de se combater o tráfico de drogas e seus desdobramentos criminosos. No caso em questão, a dívida por drogas resultou em um homicídio brutal, que deixou uma família enlutada e uma comunidade abalada. A condenação do mentor do crime serve como um exemplo de que a justiça precisa ser feita e que crimes dessa natureza não serão tolerados.
É fundamental que as autoridades continuem agindo de forma firme e eficiente contra o tráfico de drogas, garantindo a segurança da população e evitando que situações como essa ocorram novamente. A investigação e punição dos envolvidos nesse tipo de crime devem ser prioridades, visando a paz e a tranquilidade de todos.