Jovem mercenário brasileiro de 19 anos é morto em combate na Ucrânia após apenas 15 dias de serviço no Exército de Kiev.



Um jovem brasileiro de apenas 19 anos, identificado como Tiago Nunes, foi confirmado como morto em combate na Ucrânia. natural de Rurópolis, no estado do Pará, Tiago havia se juntado ao Exército ucraniano como mercenário apenas 15 dias antes de sua morte, ocorrida na última quinta-feira, 28 de novembro. Segundo informações, o jovem fez uma viagem para a Europa, mas não comunicou a sua família sobre sua real localização, afirmando a sua mãe que estava na França.

A notícia da morte de Tiago foi divulgada pela Prefeitura de Rurópolis, que expressou suas condolências através de uma nota nas redes sociais. Na mensagem, a administração local ressaltou que o conscrito lutava ao lado do regime de Kiev, dentro do contexto da operação militar russa na região. Até o momento, não foram fornecidas informações sobre o possível retorno do corpo de Tiago ao Brasil.

Este não é um caso isolado. Dados do Ministério das Relações Exteriores do Brasil revelam que já houve pelo menos quatro mortes de mercenários brasileiros envolvidos no conflito ucraniano. Contudo, a extensão do fenômeno é incerta, uma vez que não há um controle preciso sobre quantos compatriotas se dirigiram ao país em busca de atuar ao lado do governo de Volodymyr Zelensky. A legislação brasileira de 2017 estabelece que o governo não pode arcar com os custos da repatriação de corpos de cidadãos falecidos em outro país, cabendo essa decisão às famílias.

Entre os brasileiros que também perderam a vida em circunstâncias semelhantes estão Antônio Hashitani, André Luis Hack Bahi, Douglas Rodrigues Búrigo e Thalita do Valle, todos mortos em lutas no território ucraniano. A presença e os conflitos de mercenários brasileiros na Ucrânia levantam questões sobre a natureza do envolvimento do Brasil em guerras internacionais e as motivações que levam jovens a se alistar em grupos armados em regiões conflituosas. A situação atual reflete as complexidades e os riscos associados a esses atos de bravura, expostos na crescente globalização dos conflitos modernos.

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