Ashley iniciou um tratamento com terapia de reposição hormonal, utilizando hormônios femininos, e começou a desenvolver seus órgãos naturalmente. Um ultrassom recente mostrou que a jovem conseguiu desenvolver metade de um útero e o colo do útero, algo considerado um avanço significativo.
O uso da dosagem de reposição hormonal por Ashley, que também não possui ovários, é semelhante àquela utilizada por mulheres que estão passando pela menopausa. A jovem faz uso desse tratamento desde os 16 anos, quando descobriu sua condição de Rokitansky.
Em um vídeo compartilhado em suas redes sociais, Ashley revela que, por ter nascido sem grande parte do sistema reprodutor, nunca teve menstruação e sofreu com uma puberdade tardia devido à falta de hormônios. Ela expressa seu desejo de que seu útero complete seu desenvolvimento para que ela possa ter sua primeira menstruação e até mesmo a possibilidade de ter filhos.
A síndrome de Rokitansky é uma condição rara que afeta aproximadamente uma em cada cinco mil meninas nascidas vivas. O tratamento conhecido para possibilitar que mulheres com essa síndrome possam gestar é o transplante de útero, uma técnica ainda em fase de estudo.
Ashley enfatiza a importância de dar voz às mulheres que enfrentam essa síndrome, ressaltando a necessidade de apoio adequado e acompanhamento médico para que essas mulheres possam ter qualidade de vida. A jovem também iniciou uma campanha de arrecadação de fundos para grupos de mulheres com a mesma condição.
Em meio a todos os desafios que enfrentou, Ashley Reilly se tornou um exemplo de superação e esperança para todas as mulheres que compartilham de sua condição, mostrando que é possível encontrar soluções e caminhos para lidar com as adversidades.
