O político mencionou figuras emergentes como Guilherme Boulos, novo secretário-geral da Presidência, João Campos, prefeito de Recife, Tabata Amaral, deputada federal, e Rafael Fonteles, governador do Piauí. Para Dirceu, esses novos líderes são cruciais para o fortalecimento da política nacional, ressaltando a necessidade de adaptabilidade e inovação dentro do partido. Ele acredita que, apesar das dificuldades enfrentadas nos últimos anos, como repressões políticas, o PT sempre incentivou a renovação interna através de mecanismos de cotas e paridade.
Além de discutir as questões internas do PT, Dirceu também abordou críticas à política externa dos Estados Unidos. Ele descreveu as sanções e tarifas impostas pelo governo norte-americano como uma “agressão política e comercial”, argumentando que essas ações não têm base em justificativas comerciais concretas e comprometem as relações históricas entre Brasil e Estados Unidos. Dirceu observou que o Brasil apresenta um grande déficit comercial com os EUA, sugerindo que as tarifas impostas prejudicam tanto os consumidores americanos quanto os interesses brasileiros.
No contexto das relações internacionais, o ex-ministro defendeu a manutenção de uma postura independente para o Brasil, enfatizando a relevância de blocos como os BRICS e uma política de multilateralismo. Ele ressaltou a importância de um diálogo equilibrado com várias potências, sem se subordinar a qualquer uma delas.
Dirceu também apontou para a necessidade de superar a dependência financeira como um dos principais desafios do Brasil, salientando que a alta concentração de renda e a desigualdade social precisam ser enfrentadas. Por fim, ele fez uma homenagem ao ex-deputado Paulo Frateschi, lamentando sua morte e reconhecendo o impacto positivo que ele teve na política e nas relações pessoais com os colegas do partido.









