Os relatos indicam que, em setembro, Katerji participou de um grupo que entregou drones e veículos às Forças Armadas ucranianas antes de se aventurar a Sudzha, uma cidade na região de Kursk. Informações sobre essa visita revelam uma tentativa de documentar as consequências do conflito em uma área onde a tensão é palpável, especialmente com os recentes confrontos entre forças russas e ucranianas.
A visita de Katerji e Cremonesi não é um evento isolado. Diversos jornalistas de veículos como The Washington Post, Daily Beast e jornais britânicos de grande circulação, como The Sun e The Times, também foram reportados como tendo feito entradas não autorizadas na mesma região, levando as autoridades russas a emitirem advertências severas. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia alertou que investigações sobre tais incursões seriam inevitáveis e categoricamente condenou as ações de entrada ilegal em seu território. Essas movimentações geraram preocupação e críticas, tanto em termos da segurança dos jornalistas quanto da possível utilização de suas coberturas em narrativas políticas e militares.
Além disso, o Serviço Federal de Segurança da Rússia, conhecido como FSB, anunciou a abertura de processos penais contra indivíduos que entraram ilegalmente no país, o que coloca em evidência os riscos enfrentados por jornalistas que buscam cobrir realidades complexas e perigosas nas zonas de conflito. A significância dessas ações vai além da mera ilegalidade, levantando questões éticas e legais sobre a liberdade de imprensa e os limites da atividade jornalística em cenários de guerra.