As pesquisas de intenção de voto mostravam um cenário desfavorável para Biden, com a saúde e a pressão de doadores e companheiros de partido pesando na decisão do atual presidente. A participação de Biden num debate televisivo em 27 de junho foi apontada como desastrosa por analistas políticos, o que contribuiu para a queda de sua popularidade.
Antes do atentado a Trump em 13 de julho, Kamala Harris já aparecia com um desempenho superior ao de Biden, com mais chances de derrotar Trump nas pesquisas de intenção de voto. No entanto, após o atentado, Trump ganhou força e passou a liderar as pesquisas, tanto contra Biden quanto contra Kamala.
Uma pesquisa da CBS News/YouGov apontou que Trump venceria Harris por uma margem estreita de 51% a 48%, enquanto contra Biden a diferença era de 52% a 47%. Outro levantamento da Economist/YouGov mostrou que Harris tinha 39% das intenções de voto contra 44% de Trump, enquanto Biden perderia por 41% a 43%.
Apesar disso, em pesquisas encomendadas pelo Partido Democrata, Kamala apareceu com melhores chances de vencer Trump do que Biden. Em uma pesquisa divulgada em 11 de julho, Harris tinha 49% das intenções de voto contra 47% de Trump, indicando um cenário de empate técnico.
É importante ressaltar que nos Estados Unidos, o presidente é eleito pelo Colégio Eleitoral e não pelo voto popular direto. Portanto, as pesquisas de opinião refletem a intenção de votos nominais dos eleitores registrados, mas não são um reflexo direto do resultado das eleições.