A principal autora do estudo, Kelly Bowden Davies, destacou que a restrição da alimentação a uma janela de oito horas por dia foi capaz de reduzir as flutuações nos níveis de glicemia. Além disso, a pesquisa apontou que não importa se a primeira refeição do dia ocorre cedo ou mais tarde, os benefícios são os mesmos desde que as 16 horas de jejum sejam respeitadas.
Os testes foram realizados com 15 adultos sedentários, com sobrepeso e idade média de 52 anos, que costumavam se alimentar por mais de 14 horas diariamente. Durante o experimento, os participantes seguiram três modelos de regime por três dias consecutivos: oito horas de alimentação pela manhã, oito horas de alimentação à tarde e 14 horas de alimentação como de costume.
Os resultados foram claros: a prática do jejum intermitente com uma janela de alimentação de oito horas apresentou melhorias significativas no controle da glicemia em comparação com aqueles que seguiram o padrão de 14 horas de alimentação. Isso sugere que observar o relógio pode ser uma abordagem eficaz para melhorar o controle do açúcar no sangue em indivíduos com risco de diabetes tipo 2, independentemente do horário em que ocorre a janela de alimentação.
Diante desses resultados promissores, o estudo ressalta a importância de investigações mais amplas e a longo prazo nessa área. Portanto, o uso do jejum intermitente como uma estratégia para melhorar a saúde metabolicamente deve continuar sendo explorado em futuras pesquisas. Para mais informações sobre saúde, acompanhe a editoria de Saúde nas redes sociais.