A região montanhosa, localizada a cerca de 250 quilômetros a nordeste de Cabul, é habitada por apenas alguns milhares de pessoas, o que dificulta o acesso e as operações de socorro. O escritório do chefe de polícia de Badakhshan confirmou o relato do acidente em um comunicado, aumentando as preocupações sobre a segurança das pessoas a bordo do avião.
Em Moscou, as autoridades da aviação civil russa relataram que o avião desaparecido era um Dassault Falcon 10, com quatro tripulantes e dois passageiros a bordo. Segundo as autoridades, a aeronave parou de se comunicar e sumiu das telas de radar, levando à mobilização de equipes de busca e resgate. O voo teria partido do Aeroporto Internacional U-Tapao-Rayong-Pattaya, na Tailândia, antes de perder contato.
As autoridades russas também revelaram que o avião pertencia ao Athletic Group e a uma pessoa física, mas não conseguiram estabelecer contato imediato com os proprietários da aeronave. Além disso, informaram que o Falcon 10, construído em 1978, servia como uma ambulância fretada na região do sul asiático, o que levanta questões sobre o propósito da viagem.
Um porta-voz do Ministério da Informação e Cultura do Talibã, Abdul Wahid Rayan, descreveu o avião como “pertencente a uma empresa marroquina”, enquanto as autoridades da aviação civil indiana também mencionaram que a aeronave era de registro marroquino. A discrepância nas informações sobre a propriedade do avião acrescenta uma camada adicional de mistério ao incidente.
Enquanto isso, equipes de resgate continuam em busca da aeronave e dos possíveis sobreviventes, enquanto as autoridades investigam as circunstâncias exatas que levaram ao desaparecimento do jato particular russo. A falta de informações claras e precisas sobre o incidente aumenta as preocupações e incertezas em relação ao que realmente aconteceu.