A proposta envolve a construção de uma estrutura que lembra um paraboloide em vidro, montado sobre uma base circular. Com um diâmetro de aproximadamente 200 metros e uma altura de cerca de 400 metros, essa colônia será idealizada para gerar gravidade artificial por meio de sua rotação. Essa abordagem inovadora permitirá que os habitantes da Lua tenham uma experiência de vida que se aproxime da gravidade da Terra, um fator crucial para o bem-estar humano em longo prazo.
Os pesquisadores identificaram três conceitos fundamentais para a viabilização da vida na Lua, sendo um deles a criação de um sistema de transporte baseado na gravidade artificial. Essa tecnologia é considerada um marco para a construção de colônias espaciais, e os especialistas acreditam que, até a década de 2030, será possível apresentar um protótipo funcional da estrutura na Terra.
O professor Yosuke Yamashiki, da Universidade de Kyoto, ressalta a importância deste projeto e a necessidade de um salto tecnológico significativo para torná-lo realidade. Ele afirma que a criação de uma colônia na Lua não apenas expandiria os horizontes da exploração espacial, mas também abriria caminho para futuras missões e habitações em outros corpos celestes.
Com iniciativas como essa, o Japão se posiciona como um dos líderes na corrida espacial, promovendo não apenas o avanço da ciência e da tecnologia, mas também contribuindo para a visão de um futuro em que a presença humana em outros planetas seja uma realidade.