De acordo com a ação movida pelo Itaú, Alexsandro Broedel era sócio do proprietário da Care através da empresa Broedel Consultores, sem informar essa relação ao banco. Mesmo assim, a Care foi contratada para emitir pareceres para o Itaú, com pagamentos feitos diretamente à empresa. No entanto, o valor pago à Care era repassado para outra empresa, a Evam, que por sua vez transferia recursos para Broedel.
O ex-diretor do Itaú negou as acusações, conforme divulgado em uma nota oficial. No entanto, o banco segue em busca da indenização, sendo R$ 4,86 milhões atribuídos a Broedel e outros R$ 5,64 milhões relacionados a pareceres prestados pela Care que não foram encontrados. O valor total solicitado pelo banco é de R$ 10,5 milhões, sem considerar ajustes.
Essa situação traz à tona questões sobre transparência, ética e gestão corporativa no ambiente empresarial e financeiro. A conduta de seus executivos e a relação com empresas terceirizadas são aspectos que geram preocupação não apenas para o Itaú, mas para todo o mercado financeiro. A transparência e a conformidade com as políticas internas são fundamentais para a credibilidade e a integridade de uma instituição bancária tão importante quanto o Itaú Unibanco. O desfecho desse processo judicial certamente terá impacto não apenas na reputação do banco, mas também no cenário da governança corporativa no Brasil.