Esse evento não apenas buscava intimidar os iranianos, mas também tinha a intenção de enviar uma mensagem ao novo governo de Joe Biden. A Força Aérea israelense estava se preparando para conduzir uma operação solo, mesmo que a participação dos Estados Unidos fosse fundamental para aumentar as chances de sucesso. Autoridades israelenses, tanto antigas quanto atuais, admitiram ter dúvidas sobre a capacidade do país de causar danos significativos às instalações nucleares do Irã.
O presidente Biden alertou que qualquer resposta deveria ser “proporcional”, reconhecendo a possibilidade de um contra-ataque. O secretário de Defesa Lloyd Austin manteve diálogo com o seu homólogo israelense, Yoav Gallant, para expressar o desejo dos EUA de evitar medidas retaliatórias que pudessem resultar em escalada.
Apesar do debate sobre as possíveis retaliações de Israel contra o Irã, especula-se que os alvos iniciais seriam bases militares e possíveis locais de inteligência ou liderança. A prioridade não seria, inicialmente, as instalações nucleares do país. O contexto geopolítico complexo no Oriente Médio aumenta a tensão e as incertezas sobre os próximos passos de cada nação envolvida.
Enquanto Israel avalia a melhor estratégia para lidar com a questão nuclear iraniana, o mundo observa atentamente as movimentações e os desdobramentos dessa tensão crescente na região. A incerteza sobre o futuro das relações internacionais no Oriente Médio coloca em xeque a estabilidade e a segurança da região. Medidas cautelosas e diplomáticas são essenciais para evitar um cenário de conflito generalizado e suas consequências imprevisíveis.