De acordo com informações oficiais, as IDF ocuparam um posto avançado sírio localizado no Monte Hermon, após a retirada das forças armadas sírias da área, que historicamente era de controle israelense desde os conflitos armados de 1967. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez declarações indicando que o acordo de desligamento das forças, estabelecido após a Guerra do Yom Kippur em 1973, já não se aplicava, uma vez que a presença militar síria na região foi reconsiderada.
Em meio a este panorama, um aviso foi emitido pelo porta-voz em árabe do exército israelense, solicitando aos habitantes de cinco cidades sírias no sul que permanecessem em casa por questões de segurança. A movimentação das IDF vai ao encontro de uma estratégia prolongada de Israel em mitigar ameaças potenciais de grupos armados que possam usar a proximidade territorial para atacar.
A situação na Síria é ainda mais complexa com a recente instabilidade em território sírio, onde grupos armados tomaram a capital, Damasco, levando o presidente Bashar al-Assad a renunciar e buscar asilo na Rússia. O primeiro-ministro sírio, Mohammad Ghazi al-Jalali, e sua equipe decidiram permanecer na capital para lidar com a nova realidade imposta pela mudança de poder.
A presença militar israelense na área rapidamente provocou condenações, incluindo uma declaração do presidente iraniano Masoud Pezeshkian, que criticou as ações de Israel como uma violação da integridade territorial da Síria e alertou outras nações do Oriente Médio sobre os riscos de permitir que Israel avance em sua agenda de expansão na região.
Os desdobramentos recentes não apenas acendem uma nova chama de tensões em uma área já volátil, mas também sublinham as complexas interações de poder nesse canto do mundo, onde a segurança do Estado de Israel e as dinâmicas internas sírias se entrelaçam de maneira crítica. O que pode vir a seguir nesse cenário incerto é algo que todos os observadores internacionais devem acompanhar de perto.