O contexto desse ataque é parte de uma escalada tensa no Oriente Médio, onde o movimento Houthi, alinhado politicamente com a causa palestina, tem intensificado seus ataques a Israel, principalmente desde o início do conflito em Gaza, que começou em outubro de 2023. Os Houthis interromperam suas ações durante um breve cessar-fogo estabelecido entre Israel e o Hamas no começo do ano, mas a situação se deteriorou após o término desse acordo em março.
Além do disparo do foguete, o dia anterior também foi marcado por ações aéreas israelenses em Gaza, que resultaram na destruição de um hospital, após alegações de que a instalação estaria sendo usada por militantes do Hamas. O ataque gerou evacuação de pacientes e um aumento na já alarmante situação humanitária na região.
Os conflitos recentes têm um histórico trágico, com o ataque inicial do Hamas há seis meses resultando em cerca de 1,2 mil vidas israelenses perdidas e um total de 251 reféns. A retaliação por parte de Israel causou um número estimado de mais de 50 mil palestinos mortos, de acordo com autoridades de saúde locais. No que tange à situação dos reféns, dos 251 inicialmente levados, 59 ainda permanecem em cativeiro, enquanto os outros foram libertados durante cessar-fogos ou recuperados por operações israelenses.
Assim, a situação continua a ser volátil, com cada novo ataque acirrando as tensões existentes e levantando preocupações sobre uma possível escalada ainda maior, não apenas em níveis militares, mas em termos de consequências humanitárias para a população civil em ambas as regiões afetadas.