Israel Intercepta Foguete do Iémen e Aciona Sirenes de Alerta em Tel Aviv Durante Crescente Tensão no Oriente Médio



Neste domingo, 13 de abril de 2025, Israel enfrentou uma nova ameaça em sua segurança, com o disparo de um foguete proveniente do Iémen. O incidente levou as Forças de Defesa de Israel (FDI) a ativarem as sirenes de alerta aéreo em várias áreas, incluindo a movimentada Tel Aviv. Segundo informações divulgadas pelas autoridades israelenses, a tentativa de interceptação do foguete foi bem-sucedida, o que evitou que o projétil causasse danos significativos.

O contexto desse ataque é parte de uma escalada tensa no Oriente Médio, onde o movimento Houthi, alinhado politicamente com a causa palestina, tem intensificado seus ataques a Israel, principalmente desde o início do conflito em Gaza, que começou em outubro de 2023. Os Houthis interromperam suas ações durante um breve cessar-fogo estabelecido entre Israel e o Hamas no começo do ano, mas a situação se deteriorou após o término desse acordo em março.

Além do disparo do foguete, o dia anterior também foi marcado por ações aéreas israelenses em Gaza, que resultaram na destruição de um hospital, após alegações de que a instalação estaria sendo usada por militantes do Hamas. O ataque gerou evacuação de pacientes e um aumento na já alarmante situação humanitária na região.

Os conflitos recentes têm um histórico trágico, com o ataque inicial do Hamas há seis meses resultando em cerca de 1,2 mil vidas israelenses perdidas e um total de 251 reféns. A retaliação por parte de Israel causou um número estimado de mais de 50 mil palestinos mortos, de acordo com autoridades de saúde locais. No que tange à situação dos reféns, dos 251 inicialmente levados, 59 ainda permanecem em cativeiro, enquanto os outros foram libertados durante cessar-fogos ou recuperados por operações israelenses.

Assim, a situação continua a ser volátil, com cada novo ataque acirrando as tensões existentes e levantando preocupações sobre uma possível escalada ainda maior, não apenas em níveis militares, mas em termos de consequências humanitárias para a população civil em ambas as regiões afetadas.

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