Israel Intensifica Operação Antiterrorista na Cisjordânia enquanto Hamas Convoca Povo a Resistir em Meio a Crescentes Conflitos Regionais



A escalada de tensão na região da Cisjordânia ganha novos contornos, uma vez que Israel lançou a operação antiterrorista denominada “Parede de Ferro”, conforme anunciado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A ação, iniciada em 21 de janeiro de 2025, tem como foco a cidade de Jenin, a terceira maior na Cisjordânia, e visa a erradicação de atividades terroristas que, segundo Netanyahu, têm ameaçado a segurança do estado israelense.

A operação, que envolve as Forças de Defesa de Israel (FDI), a Agência de Segurança de Israel e a polícia local, já resultou em confrontos violentos que deixaram pelo menos seis palestinos mortos e 35 feridos, conforme informado pelo Ministério da Saúde da Palestina. O clima de tensão foi alimentado por promessas de resistência dos grupos militantes palestinos, como Hamas e a União da Jihad Islâmica, que qualificaram a operação como um ato de genocídio contra o povo palestino.

Em resposta ao ataque, o Hamas pediu que a população da Cisjordânia se mobilizasse contra as ações israelenses, chamando-os a se opor decisivamente à operação que, segundo eles, representa uma agressão sem precedentes. Em uma declaração pública, o Hamas convocou à resistência ativa e à intensificação dos confrontos com as forças israelenses, especialmente nas proximidades do campo de refugiados de Jenin.

Este episódio ocorre pouco depois do restabelecimento de um cessar-fogo entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, que teve início em 19 de janeiro, após uma sequência de hostilidades que resultaram em dezenas de milhares de vítimas nos últimos anos. A nova ofensiva de Israel intensifica as preocupações com uma nova onda de violência na região, onde já houve um ciclo de conflitos se espalhando não apenas pela Cisjordânia, mas também por áreas vizinhas como Líbano e Iémen.

À medida que a situação evolui, as implicações da operação de Israel são amplas, afetando não apenas a dinâmica da segurança local, mas também a fragile estabilidade da política no Oriente Médio, cenário que continua a desafiar esforços de paz e resolução de conflitos.

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