Israel inicia retirada de forças armadas da cidade de Rafah; acordo de cessar-fogo com Hamas entra em vigor após intensos conflitos na Faixa de Gaza.



No último domingo, 19 de janeiro de 2025, as Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram a retirada de suas tropas da cidade de Rafah, localizada no sul da Faixa de Gaza. A informação foi divulgada por diversas fontes de notícias internacionais, que relatam uma movimentação significativa das forças armadas em direção ao corredor de Filadélfia, na fronteira entre o Egito e o enclave palestino.

Esse movimento coincide com a recente implementação de um acordo de cessar-fogo, celebrado entre Israel e o grupo Hamas, mediado por representantes do Catar, Egito e Estados Unidos. O acordo, válido por 42 dias, foi ratificado pelo governo israelense, que, apesar das anunciadas retiradas, continuará mantendo uma presença militar ao longo da fronteira.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou no dia anterior à retirada que a presença militar no corredor de Filadélfia seria intensificada, contradizendo alegações de que as tropas estariam se retirando completamente da área. As FDI pretenderam desmentir informações que sugeriam uma saída total das forças, enfatizando que a manobra faz parte de uma estratégia mais ampla de segurança.

De acordo com os termos do cessar-fogo, a primeira fase prevê uma troca significativa de prisioneiros: 33 israelenses capturados pelo Hamas em troca de aproximadamente 1.000 prisioneiros palestinos. A partir do início do cessar-fogo, também está previsto um aumento no fluxo de ajuda humanitária para a população palestina, que inclui 600 caminhões de suprimentos por dia, além de 50 caminhões dedicados ao fornecimento de combustível. Neste contexto, os palestinos receberão, ainda, 200 mil tendas e 60 mil casas móveis para ajudar no reassentamento.

Esta nova fase das operações e a implementação do cessar-fogo são vistas como um importante passo em direção à estabilidade na região, embora as tensões permaneçam elevadas e a situação humanitária continue a exigir atenção. A movimentação das tropas, as trocas de prisioneiros e os esforços humanitários serão monitorados de perto por observadores internacionais e regionais.

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