Em um comunicado divulgado pelo Exército libanês, foi afirmado que a retirada das tropas israelenses do sul do Líbano, programada para acontecer até o dia 26 de janeiro, sofreu atrasos consideráveis. Desde a implementação do cessar-fogo em 27 de novembro, tanto o Hezbollah quanto as Forças Armadas libanesas estavam de acordo com a necessidade de uma desmobilização mútua, o que envolve a retirada das forças israelenses para uma distância segura em relação à linha de fronteira. Contudo, a informação é de que as tropas israelenses ainda permanecem na região, complicando a mobilização das forças locais.
Além disso, o Hamas também expressou descontentamento, informando que o retorno de palestinos do sul de Gaza para o norte está sendo impedido pela presença militar israelense. A organização denunciou a dificuldade na implementação do acordo, citando a manutenção de certas vias fechadas, o que impossibilita a movimentação de civis que buscam voltar para suas casas. A justificativa apresentada pelo governo israelense para essa restrição é de que a liberação das vias só ocorrerá após a soltura de Arbel Yehud, uma cidadã israelense que, segundo relatos, faz parte de um potencial acordo de troca de reféns.
Essas denúncias refletem a fragilidade da paz na região, que há anos enfrenta ciclos de violência e conflitos entre os grupos armados e o estado israelense. As repercussões dessas alegações não apenas deterioram ainda mais a confiança mútua, mas também podem potencialmente desencadear novas hostilidades, afetando milhões de civis que vivem nas áreas de conflito. Em meio a esse cenário, a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, na expectativa de que soluções duradouras possam finalmente ser alcançadas.