Israel emite ultimato de retirada da população civil palestina em Gaza, sinalizando iminente escalada do conflito.


O conflito entre Israel e Palestina está caminhando para uma escalada ainda maior, de acordo com o ultimato dado por Israel para a retirada da população civil palestina na Faixa de Gaza. O prazo dado de 24 horas aumentou as preocupações sobre a crise humanitária no território, resultando em uma retirada em massa dos civis. Esse anúncio indica que os próximos passos do conflito já estão planejados e podem ser executados em breve.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) não forneceram detalhes sobre o plano de ação após a retirada dos civis. No entanto, eles indicaram que o próximo foco da guerra pode ser os túneis do Hamas, que são usados como esconderijo pelos terroristas. A IDF prometeu operar com força significativa nos próximos dias, com o objetivo de neutralizar esses túneis, sem prejudicar a população civil.

Um dos principais desafios de segurança para Israel são os túneis do Hamas, que se estendem por cerca de 500 km em Gaza. Esses túneis são difíceis de atacar com bombardeios, já que muitos deles estão sob construções que protegem o solo de explosões. Isso sugere que Israel está se preparando para uma invasão terrestre em larga escala, pois ataques aéreos não seriam suficientes para destruir os túneis.

No entanto, uma invasão terrestre é um cenário ameaçador para as forças israelenses. Gaza é um local extremamente denso, onde cada janela pode representar um inimigo. Além disso, o Hamas conhece melhor a região e suas construções, o que torna a incursão mais perigosa para Israel. Em 2014, quando houve uma entrada maior de militares israelenses em Gaza, dezenas de pessoas morreram.

Para melhorar suas chances de sucesso em uma invasão terrestre, Israel realizou bombardeios extensos em toda Gaza. Esses bombardeios visam preparar o terreno para uma possível incursão terrestre, facilitando a entrada das tropas israelenses.

O anúncio do ultimato de retirada da população civil também tem o objetivo de controlar a narrativa do conflito e manter o apoio da opinião pública. Mesmo que nada mude no campo de batalha e apenas os bombardeios continuem, a ordem de evacuação serve para reduzir os danos à imagem de Israel.

No entanto, há preocupações humanitárias sobre o ultimato, já que a ONU alertou para possíveis consequências devastadoras para a população civil. Ainda assim, os especialistas acreditam que é pouco provável que não haja avanços no campo militar.

Israel tem demonstrado preocupação em minimizar os danos aos civis em Gaza, adotando táticas para alertar antecipadamente a população civil sobre seus ataques. Essa abordagem tem razões humanitárias, mas também visa preservar a imagem de Israel perante a comunidade internacional e evitar antagonismos com países árabes e defensores da causa palestina.

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