Israel Destrói Último Avião Civil Operacional no Iêmen em Retaliação a Ataques dos Houthis e Intensifica Conflito Regional na Data de Visita a Moscovo



No dia 28 de setembro, Israel anunciou uma ofensiva significativa no Iêmen, visando alvos estratégicos dos rebeldes Houthis. O ataque teve como um dos principais focos a destruição do último avião civil operacional da Yemenia Airways, que se encontrava no aeroporto internacional de Sanaã, capital do Iêmen. A ação militar foi desencadeada em resposta ao lançamento de mísseis por parte dos Houthis contra o território israelense no dia anterior, uma escalada nas tensões que continuam a marcar a região.

Khaled al-Shaief, diretor do aeroporto de Sanaã, relatou que o bombardeio israelense resultou na destruição total da aeronave, que era uma peça essencial para as operações humanitárias da ONU no Iêmen. O aeroporto, que havia recentemente reaberto suas portas após sofrer danos em ataques anteriores, agora se vê mais uma vez em ruínas, com o incidente representando um golpe significativo à já debilitada infraestrutura do país. Além do avião recentemente destruído, outros três da mesma companhia aérea já haviam sido eliminados em ataques realizados no início do mês.

O Ministério da Defesa de Israel sustentou que essa ação se enquadra na política de retaliação do país, enfatizando que qualquer ataque contra Israel terá consequências severas e diretas. Este ataque militar, que gerou condenações e preocupações sobre as repercussões humanitárias no Iêmen, coincidiu com uma visita do presidente do Conselho Presidencial do Iêmen à Rússia, o que pode complicar ainda mais a already volátil situação geopolítica na região.

Por sua vez, os rebeldes Houthis, aliados ao Irã e pertencentes ao chamado “Eixo da Resistência”, confirmaram que realizaram um ataque contra o aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, como uma resposta a essa ofensiva israelense. O ciclo de retaliações e confrontos entre as partes envolvidas continua a se intensificar, ressaltando as complexidades e os desafios que permeiam o conflito no Oriente Médio, com implicações que vão muito além das fronteiras do Iêmen.

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