Para enfrentar essa situação, Israel tem testado as chamadas “bombas de esponja”. Essas bombas químicas não contêm explosivos, mas são utilizadas para vedar as lacunas dos túneis e evitar emboscadas aos soldados. A explosão repentina de espuma se expande rapidamente e depois endurece, garantindo a segurança das tropas durante a progressão no terreno subterrâneo.
Além disso, as IDF equiparam suas equipes especializadas do corpo de engenharia com sensores terrestres e aéreos, radar de penetração no solo e sistemas especiais de perfuração para localizar os túneis. Essas equipes também foram fornecidas com óculos de visão noturna térmica, que permitem enxergar no escuro total do subsolo. Rádios e outros equipamentos especiais foram desenvolvidos para trabalhar nas condições adversas encontradas nos túneis.
No entanto, o uso da “bomba esponja” apresenta riscos, e soldados israelenses já perderam a visão devido a um manuseio incorreto. Além disso, a operação de robôs e drones no subsolo tem se mostrado um desafio. Os sinais de rádio se degradam rapidamente no subsolo, dificultando o controle dos dispositivos. A empresa de tecnologia Roboteam, com sede em Israel, desenvolveu um pequeno drone chamado IRIS, que pode ser conduzido sobre rodas grandes através de controle remoto. Esse drone retransmite imagens de volta para o controlador e pode ser usado para detonar explosivos, caso combatentes inimigos sejam avistados.
Diante desses desafios, Israel está buscando soluções tecnológicas para combater a rede de túneis do Hamas em Gaza. A utilização de bombas de esponja, equipes especializadas, visão noturna térmica, robôs e drones são algumas estratégias adotadas pelas IDF para garantir a segurança de suas tropas durante a operação militar.