Durante a sua declaração, o primeiro-ministro enfatizou que, embora Israel busque um controle temporário, não pretende se estabelecer de forma permanente em Gaza. A intenção é implementar um protocolo de segurança robusto, que viabilize um ambiente mais estável antes de se considerar a retirada das tropas. Essa abordagem foi corroborada por informações de funcionários do governo israelense que comentaram a decisão em redes sociais, levando a imprensa a confirmar a apropriação da proposta.
Além da ocupação, Israel se comprometeu a fornecer assistência humanitária aos civis que não estão nas áreas de combate. No entanto, a aprovação do gabinete vem acompanhada de uma série de exigências que precisam ser atendidas para que um acordo de paz seja considerado. Entre essas condições estão o desarmamento do Hamas, a devolução dos 50 reféns palestinos, a desmilitarização da Faixa de Gaza e o controle israelense sobre a segurança da área. Também é proposta a criação de um novo governo que seja distinto tanto do Hamas quanto da Autoridade Nacional Palestina.
Essas decisões não apenas marcarão um novo capítulo na complexa relação entre Israel e os grupos palestinos, mas também poderão ter profundas repercussões nas dinâmicas políticas internas e na segurança da região como um todo. A comunidade internacional observa com atenção o desenrolar dos acontecimentos, especialmente em um contexto já marcado pela violência e pelo sofrimento dos civis. O futuro das negociações parece cada vez mais incerto, à medida que as hostilidades e o desprezo por práticas diplomáticas efetivas se intensificam.