Al Saud expressou sua opinião de que a recusa de Israel em permitir a visita da delegação é um reflexo da sua postura radical e da falta de interesse em qualquer tipo de resolução pacífica. Ele observou que, ao barrar essa visita, Israel demonstra uma clara preferência por ações agressivas, em vez de abrir caminho para o diálogo e a reconciliação. “É evidente que não estão dispostos a buscar um caminho pacífico”, declarou o ministro saudita.
Durante a coletiva, ele enfatizou a importância de persistir nos esforços diplomáticos para acabar com as hostilidades contra a Palestina. Para Al Saud, o reconhecimento do Estado palestino pela comunidade internacional é fundamental para facilitar a paz na região. Ele fez um apelo à ação global, instando os países a se unirem em torno dessa causa.
A delegação que teve a visita bloqueada incluía ministros das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Jordânia, Catar e Turquia, que planejavam se encontrar com o presidente palestino Mahmoud Abbas. Este encontro visava discutir a atual situação na Palestina e as formas de avançar nas negociações de paz.
A decisão de Israel de bloquear essa iniciativa diplomática é inquietante e reforça as preocupações sobre a possibilidade de uma resolução pacífica no conflito, que continua a causar imensa devastação e sofrimento para ambas as partes. A situação atual ressalta a necessidade de um engajamento mais robusto da comunidade internacional em prol da paz e da estabilidade no Oriente Médio.