Israel ataca na Cisjordânia e mata duas mulheres, incluindo grávida de oito meses, em operação que gera protestos e indignação internacional.



Em uma ação violenta na Cisjordânia ocupada, o exército israelense conduziu uma operação que resultou na morte de duas mulheres, incluindo uma gestante de oito meses. O incidente ocorreu no campo de refugiados de Nur Shams, onde as forças armadas israelenses abriram fogo contra uma família palestina, conforme relatado por fontes locais e informações divulgadas pelo Ministério da Saúde palestino.

De acordo com os relatos, a mulher identificada como Sondos Jamal Muhammad Shalabi foi uma das fatalidades, e seu marido ficou gravemente ferido na ação militar. As equipes de socorro que atenderam o casal enfrentaram dificuldades em transferi-los para um hospital devido à presença militar na área, o que impediu a salvaguarda do feto da mulher, que não resistiu aos ferimentos.

Este ataque ocorre em um contexto de intensificação das operações militares israelenses na Cisjordânia, que têm sido alvo de críticas internacionais e suscitaram preocupações sobre o impacto humano do conflito. A operação de hoje coincide com uma visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aos Estados Unidos, onde ele se reuniu com o presidente Donald Trump. Durante essa visita, Trump reafirmou o apoio dos EUA a Israel, incluindo a aprovação de um pacote de ajuda militar avaliado em bilhões de dólares.

A situação se torna ainda mais tensa com comentários do presidente Trump sobre a Faixa de Gaza. Ele expressou planos de assumir o controle da região e transformá-la em um destino turístico, referindo-se a ela como uma “Riviera do Oriente Médio”. Em uma declaração polêmica, ele sugeriu que os moradores de Gaza poderiam considerar se mudar para outros países, como Jordânia e Egito, ante a gravidade das condições existentes ali.

Esses eventos geram um clima de incertezas e temores de uma escalada ainda maior dos conflitos entre Israel e Palestina, ao mesmo tempo em que ações militares continuam a impactar diretamente a vida de civis, levantando questões sobre a legalidade e a moralidade das operações israelenses na região. A comunidade internacional observa atentamente a situação, enquanto as chamadas para o diálogo e para a paz permanecem sem resposta efetiva.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo