Pesquisadores, como David Albright, ex-inspetor de armas da ONU, e o analista Decker Eveleth, apontaram que imagens de satélite confirmaram os impactos nas instalações, como o prédio conhecido como Taleghan 2 em Parchin, que estava vinculado a atividades do extinto Plano Amad. Este programa, que visava a produção de armas nucleares, foi oficialmente desmantelado, mas o ataque israelense levanta questionamentos sobre as intenções do país e a capacidade remanescente do Irã em retomar tais atividades.
As ações de Israel foram descritas como uma retaliação a um ataque anterior que envolveu drones e mísseis iranianos disparados contra o território israelense em outubro. Durante a operação, foram relatadas três ondas de bombardamento, com o objetivo de destruir fábricas de mísseis e outras infraestruturas estratégicas do Irã. A análise das imagens de satélite também revelou que os ataques de Israel conseguiram danificar substancialmente a capacidade iraniana de produzir combustível sólido para mísseis, enfatizando a preocupação israelense com os avanços militares do seu vizinho.
Em resposta, o Exército iraniano alegou que Israel utilizou “ogivas muito leves” em seus ataques, sugerindo uma abordagem deliberada que visava minimizar os danos colaterais. Informes de fontes israelenses indicam que a destruição de instalações em Khojir pode resultar em um impacto significativo na capacidade do país de realizar futuros ataques. Essa sequência de eventos não apenas intensifica as hostilidades entre os dois países, mas também serve como um lembrete das complexidades e fragilidades do equilíbrio de poder na região, que continua a ser moldado por uma intensa competição militar e política.