Entre os ataques mais destacados estão os realizados por navios de guerra israelenses, que bombardearam simultaneamente o porto de Al-Bayda e o porto de Latakia, onde estavam atracadas pelo menos 15 embarcações da marinha síria. Foram destruidos, segundo as FDI, dezenas de mísseis com capacidades de 80 a 190 km, que representavam ameaças tanto para navios civis quanto militares. Os ataques também se concentraram em baterias antiaéreas, bases aéreas e instalações de produção de armamento localizadas em várias cidades sírias, incluindo Damasco e Homs.
Os impactos desta ofensiva refletem a crescente instabilidade na Síria, especialmente após a recente ofensiva de grupos armados de oposição, que ganharam terreno e chegaram até à capital, Damasco, proclamando ter derrubado Assad, que estava no poder desde 2000. O aumento nas hostilidades gerou preocupação internacional, com vários países clamando pela necessidade de um diálogo nacional que inclua todos os setores da sociedade síria para restaurar a segurança e a soberania do país.
A situação está em constante evolução e os desdobramentos das operações israelenses, assim como as reações da comunidade internacional, prometem impactar ainda mais a já fragilizada dinâmica política e social da Síria. Diante desse cenário, o futuro da região permanece incerto, com sérios desafios à frente para a paz e a estabilidade, uma vez que as potências mundiais observam atentamente as movimentações no terreno.