Fontes indicam que a estratégia israelense se concentrou em minimizar a troca de agressões e proporcionar à Teerã um meio de evitar uma resposta militar exagerada. A comunicação entre os dois países foi marcada por um chamado de Israel para que o Irã não retaliar, com a advertência de que qualquer resposta do país persa poderia resultar em uma resposta ainda mais devastadora de Tel Aviv, especialmente se civis estivessem em risco.
Ao longo da última semana, os conflitos entre Israel e Irã aumentaram, levando a um estado de alerta elevado. Analistas afirmam que Israel tem utilizado este tipo de notificação como uma forma de diplomacia militar, tentando criar um espaço de contenção antes que a situação se agrave. Apesar do aviso, autoridades americanas expressaram expectativas de que o Irã retorne a atacar em resposta ao bombardeio israelense, mas em uma escala tão limitada que permita um alongamento desse ciclo de represálias, ao invés de uma escalada total.
Este cenário se insere em uma longa história de rivalidade e desconfiança entre os dois países, onde ações militares sussurram potencial para desestabilizar ainda mais a já frágil situação na região. As tensões entre Israel e Irã representam um dilema complexo, onde os interesses de segurança, as políticas exteriores e o desejo de manter a paz são constantemente postos à prova. O futuro das relações entre essas nações permanece incerto, mas o diálogo, mesmo que militarizado, pode oferecer uma oportunidade limitada para evitar uma crise ainda mais grave.