O presidente americano afirmou que a reunião, realizada entre seus representantes e autoridades israelenses, resultou em um entendimento crucial. Durante esse período de cessar-fogo, as autoridades tentam criar um ambiente propício para encerrar a violência que já fez inúmeras vítimas. Trump também fez um alerta ao Hamas, movimento palestino que controla a Faixa de Gaza, sugerindo que a recusa em aceitar os termos propostos apenas irá intensificar a situação adversa enfrentada pelo grupo.
O ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdelatty, também se manifestou, destacando que Cairo está ativamente envolvido em facilitar as discussões, especialmente no que diz respeito à libertação de reféns israelenses. A situação é crítica, especialmente após os recentes ataques israelenses que resultaram em uma quantidade alarmante de mortes, estimadas em mais de 56 mil palestinos desde o início das hostilidades em outubro do ano passado. A maioria dos falecidos são civis, e o campo da saúde em Gaza se encontra em colapso, exacerbando a já grave crise humanitária.
Antes desse acordo, Israel havia interrompido os fornecimentos de energia à usina de dessalinização de Gaza e bloqueado a entrada de ajuda humanitária. Tais ações têm gerado desespero entre a população civil, que enfrenta escassez de água potável e alimentos. O panorama se torna ainda mais sombrio com a militarização e a imposição de ordens de deslocamento, que afetam mais de 80% da região.
Assim, o cessar-fogo representa uma oportunidade temporária para que as partes envolvidas busquem uma solução mais duradoura, embora os desafios permanecem significativos, e a paz na região ainda é um objetivo distante.