Irmão da presidente peruana é preso por tráfico de influência junto com advogado em meio a escândalo político crescente


As autoridades peruanas deram mais um passo nas investigações envolvendo a presidente Dina Boluarte, ao prenderem seu irmão, Nicanor Boluarte, e seu advogado, Mateo Castañeda, por acusações de tráfico de influência. As prisões ocorreram um dia após o governo do país dissolver uma unidade policial que auxiliava os promotores nas investigações do círculo íntimo da presidente.

Um juiz assinou os mandados de prisão alegando que Nicanor Boluarte usava de sua posição para nomear funcionários do governo em troca de favores financeiros, além de ter participado de um esquema para coletar assinaturas visando registrar um novo partido político. A decisão também incluiu a proibição de comunicação dos dois homens por 10 dias, uma medida geralmente reservada para casos considerados de extrema gravidade.

Esses acontecimentos representam a crescente pressão sobre a presidente Boluarte, que assumiu o cargo em dezembro de 2022, sucedendo Pedro Castillo. Até o momento, o gabinete de Boluarte não se pronunciou sobre as prisões.

Os promotores afirmam que o advogado Castañeda teria interferido nas investigações contra Nicanor Boluarte ao oferecer benefícios a membros da unidade policial extinta, responsável por investigações fiscais. Castañeda foi detido em sua residência, após ser consultado pela presidente em uma investigação sobre o uso de bens de luxo não declarados.

Esses desdobramentos colocam a presidente Dina Boluarte em uma posição delicada, diante das acusações que envolvem seu círculo íntimo e que ameaçam minar a sua credibilidade perante a opinião pública. O desenrolar dessas investigações será crucial para o futuro político do país e para a imagem da atual líder peruana.

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