Os ataques em outubro resultaram na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de outras 251 em Israel. A situação se agravou ainda mais quando Gaza foi invadida pelo exército de Benjamin Netanyahu, resultando na morte de 48 mil civis palestinos, a maioria mulheres e crianças, gerando uma guerra que continua até os dias atuais.
A angústia da espera e a busca incessante por informações sobre Moran marcaram os dias seguintes ao sequestro. Moran foi mantida refém por 54 dias em Gaza, enquanto Lea e a família se mobilizavam para tentar localizá-la. A confirmação do sequestro veio por meio de um vídeo chocante, onde Moran era humilhada por terroristas.
O tempo de agonia foi marcado pela preocupação constante e pela sensação de que cada hora era crucial na busca por Moran. A liberação da irmã trouxe um misto de alívio e nervosismo para Lea, que temeu por sua segurança durante o retorno.
O papel das famílias dos reféns se tornou crucial no apoio mútuo e na pressão ao governo de Benjamin Netanyahu por acordos de cessar-fogo. O sofrimento compartilhado entre as famílias criou vínculos que persistiram mesmo após a libertação de Moran.
O desfecho do sequestro de Moran está ligado aos acordos de paz entre Israel e o Hamas, que têm sido instáveis. O último acordo celebrado resultou em ataques contra Gaza, rompendo o cessar-fogo e colocando em risco a libertação de reféns. A situação continua delicada e incerta, com a vida de muitos reféns em jogo.