Iraque propõe fundo islâmico-árabe para reconstruir Gaza e Líbano após conflito com Israel



O primeiro-ministro do Iraque, Mohammed al-Sudani, apresentou recentemente uma proposta para a criação de um fundo islâmico-árabe com o objetivo de reconstruir a Faixa de Gaza e o Líbano, devastados pelos conflitos recentes com Israel. A sugestão surgiu durante a segunda cúpula extraordinária islâmico-árabe, realizada na Arábia Saudita, que buscou discutir a continuidade das ofensivas israelenses nas áreas palestinas e no Líbano, além de analisar os desdobramentos na região.

Al-Sudani enfatizou a urgência da proposta, declarando que “o Iraque apresenta novamente a sua proposta de criação de um fundo islâmico-árabe para reconstruir a Faixa de Gaza e o Líbano e neutralizar a destruição geral”, ressaltando a necessidade de evitar que a violência resulte na expulsão dos habitantes locais de suas terras. Essa iniciativa visa não apenas promover a recuperação das infraestruturas afetadas, mas também reforçar a resistência palestina frente aos desdobramentos da guerra.

O primeiro-ministro iraquiano também reiterou o compromisso do país com a trégua, expressando sua oposição a qualquer forma de escalada do conflito. Desde o início do confronto em outubro, o impacto humano tem sido alarmante: aproximadamente 43,6 mil palestinos perderam a vida e mais de 103 mil ficaram feridos em razão das ações israelenses, que se intensificaram em resposta a um ataque do Hamas que resultou em cerca de 1,1 mil mortes israelenses.

Essa proposta do Iraque surge em um contexto de crescente tensão e necessidade de ajuda humanitária na região, com muitos países e organizações internacionais atentas à crise. O fundo islâmico-árabe poderia oferecer uma alternativa viável para a recuperação, redirecionando recursos e investimentos para a reconstrução das áreas afetadas e apoiando os esforços de estabilização em um Oriente Médio marcado por rivalidades políticas e sociais profundas.

Com um olhar voltado para a paz e a reconstrução, a proposta iraquiana pode ser um passo importante para aliviar as consequências do conflito e apoiar os esforços de desenvolvimento nas regiões devastadas pela guerra.

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