Al-Sudani enfatizou a urgência da proposta, declarando que “o Iraque apresenta novamente a sua proposta de criação de um fundo islâmico-árabe para reconstruir a Faixa de Gaza e o Líbano e neutralizar a destruição geral”, ressaltando a necessidade de evitar que a violência resulte na expulsão dos habitantes locais de suas terras. Essa iniciativa visa não apenas promover a recuperação das infraestruturas afetadas, mas também reforçar a resistência palestina frente aos desdobramentos da guerra.
O primeiro-ministro iraquiano também reiterou o compromisso do país com a trégua, expressando sua oposição a qualquer forma de escalada do conflito. Desde o início do confronto em outubro, o impacto humano tem sido alarmante: aproximadamente 43,6 mil palestinos perderam a vida e mais de 103 mil ficaram feridos em razão das ações israelenses, que se intensificaram em resposta a um ataque do Hamas que resultou em cerca de 1,1 mil mortes israelenses.
Essa proposta do Iraque surge em um contexto de crescente tensão e necessidade de ajuda humanitária na região, com muitos países e organizações internacionais atentas à crise. O fundo islâmico-árabe poderia oferecer uma alternativa viável para a recuperação, redirecionando recursos e investimentos para a reconstrução das áreas afetadas e apoiando os esforços de estabilização em um Oriente Médio marcado por rivalidades políticas e sociais profundas.
Com um olhar voltado para a paz e a reconstrução, a proposta iraquiana pode ser um passo importante para aliviar as consequências do conflito e apoiar os esforços de desenvolvimento nas regiões devastadas pela guerra.