O diretor-geral da AIEA expressou preocupações com a capacidade do Irã de militarizar suas atividades nucleares, com reservas de material enriquecido muito acima do estabelecido pelo acordo de 2015. O Irã armazenava 5.525,5 kg de material enriquecido em fevereiro, vinte e sete vezes mais do que o permitido. Além disso, uma parte desse urânio já está enriquecida a 20%, um nível que, embora não seja suficiente para uso em armas nucleares, pode ser facilmente convertido para esse fim.
O país também tem quantidades significativas de urânio enriquecido a 60%, um grau próximo do necessário para a montagem de uma bomba nuclear. As preocupações da comunidade internacional se intensificam com as declarações públicas sobre as capacidades técnicas do Irã e a falta de cooperação com os inspetores da ONU.
As atividades nucleares iranianas têm sido motivo de preocupação há décadas, com relatos de planos para a construção de armas nucleares. Apesar das alegações do Irã de que seu programa nuclear tem fins pacíficos, as ações recentes do país mostram um desrespeito claro pelo acordo internacional.
Com a saída dos EUA do JCPOA e a imposição de sanções que dificultam a vida econômica do Irã, o país tem ignorado os termos do acordo e continuado com suas atividades nucleares. O futuro das negociações sobre o programa nuclear iraniano permanece incerto, com a comunidade internacional buscando maneiras de conter as atividades do país e evitar uma escalada no conflito.