O drone Rezvan foi projetado para ser altamente eficiente em ataques direcionados, com um alcance de até 20 quilômetros e uma autonomia de voo de 20 minutos. Esse veículo aéreo não tripulado destaca-se pela sua capacidade de ser rapidamente implantado em terrenos complexos, um fator crucial em cenários de combate atuais. O sistema de operação do drone inclui um lançador cilíndrico, que permite sua rápida utilização. Além disso, o Rezvan é equipado para transmitir vídeo ao vivo para o operador, possibilitando uma identificação precisa dos alvos antes do engajamento.
Recentemente, o Exército iraniano anunciou planos de incorporar 1.000 novos drones em suas operações militares, um passo significativo em sua modernização. Esses drones são fruto de um desenvolvimento conjunto entre o Exército e o Ministério da Defesa do Irã, refletindo uma política de independência tecnológica e militar. A ampliação da frota de drones é vista como um componente vital na renovação das capacidades defensivas e ofensivas do país.
Durante os exercícios, oficiais militares iranianos, como o comandante das Forças Terrestres do IRGC, Mohammad Pakpour, destacaram que os drones demonstraram eficácia em disparos e operações, simulando a destruição de inimigos e terroristas hipotéticos. Essa prática revela não apenas a intenção do Irã de mostrar sua força militar, mas também de potencialmente assustar adversários em um contexto geopolítico cada vez mais tenso.
À medida que o conflito em diversas regiões do Oriente Médio continua, a introdução de tecnologias como o Rezvan demonstra um compromisso do Irã de manter e até expandir sua influência militar. A capacidade de realizar ataques com drones kamikaze representa uma evolução significativa nas táticas de guerra do país e pode ter implicações profundas nas dinâmicas de segurança da região.