A resposta do Irã à ofensiva israelense não tardou a chegar. A Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) disparou uma onda de mísseis em direção a Israel, destacando a gravidade da situação e a possibilidade de um conflito mais amplo. As autoridades israelenses relataram que seus sistemas defensivos estavam acionados para interceptar as ameaças provenientes do solo iraniano e orientaram os cidadãos a buscarem abrigo em locais seguros até que a situação fosse estabilizada.
A escalada do conflito se intensificou na noite da última sexta-feira, quando as FDI realizaram uma grande operação contra alvos militares e nucleares iranianos, incluindo locais estratégicos como Natanz e Fordow. De acordo com relatos, essa série de ataques visava conter o que Israel considera um avanço do Irã em seu programa nuclear, o qual, segundo eles, se aproxima de um “ponto sem retorno”. Informações sobre perdas significativas, incluindo mortes de altos comandantes iranianos e cientistas, foram divulgadas.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, classificou as ações de Israel como um crime e previu um “destino amargo” para o país vizinho. Em resposta, Teerã lançou a Operação Promessa Verdadeira 3, uma resposta militar clara à ofensiva israelense. Além disso, as autoridades iranianas informaram que comunicaram seus planos de retaliar oficialmente a potências ocidentais, como os Estados Unidos, França e Reino Unido.
Num cenário mais amplo, a Rússia expressou sua desaprovação às ações de Israel, considerando-as inaceitáveis e destacando a necessidade de uma desescalada nas hostilidades. A crise atual e o ciclo de ataque e retaliação suscitam preocupações sobre um potencial conflito de maiores proporções no Oriente Médio, uma região já marcada por instabilidade e tensão.
