Baghaei negou “categoricamente” a existência de tal reunião e expressou sua surpresa em relação ao volume de especulações geradas pela mídia americana. A controvérsia surgiu após o jornal New York Times relatar que Musk e Iravani teriam discutido maneiras de reduzir as tensões entre os Estados Unidos e o Irã, um assunto delicado que tem sido foco de intensa atenção internacional nos últimos anos.
Essa notícia repercutiu ainda mais logo após o anúncio do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que revelou sua intenção de nomear Elon Musk para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental. A proximidade de Musk com a gestão de Trump levantou questões sobre a possibilidade de um diálogo mais estreito entre a administração americana e o Irã, em um momento em que as relações entre os dois países são notoriamente tensas.
Baghaei, ao se pronunciar, enfatizou a improbabilidade da situação, sem fornecer detalhes adicionais sobre a origem das informações que circularam na imprensa internacional. O funcionário iraniano deixou claro que o governo está ciente do papel da mídia em criar narrativas que, muitas vezes, não possuem fundamento. Essa declaração reflete uma postura cautelosa do Irã em relação a qualquer diálogo que possa ser percebido como uma tentativa de normalizar as relações com os Estados Unidos, especialmente sob a administração de Trump, que é conhecida por sua postura combativa em relação a Teerã.
A negação oficial do governo iraniano destaca a complexidade e a sensibilidade das questões diplomáticas entre os dois países, que ainda enfrentam desconfianças e disputas em diversas áreas, incluindo questões nucleares e influências na região do Oriente Médio. Em um cenário mundial cada vez mais polarizado, a comunicação entre nações se torna um aspecto crucial, assim como a atenção a informações e desinformações que circulam na esfera pública.