O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, também não poupou críticas, caracterizando os ataques como um “crime” e prevendo um “destino amargo e terrível” para Tel Aviv. As Forças de Defesa de Israel (IDF) justificaram suas ações como uma ofensiva preventiva, resultante de informações de inteligência precisas e como resposta aos ataques iranianos contra seu território.
Durante a operação, que iniciou há poucas horas, dezenas de caças israelenses alvo diversos pontos em território iraniano, incluindo alvos que supostamente estão relacionados ao programa nuclear do país. Relatos da imprensa local indicam que pelo menos seis explosões foram ouvidas em Teerã e em outras províncias, levando ao fechamento do espaço aéreo e a danos em bairros residenciais na capital.
A gravidade da situação é ainda mais acentuada pela confirmação da morte de Hossein Salami, comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, em decorrência dos ataques. As IDF emitiram um comunicado pedindo à população israelense que siga as instruções de segurança e se mantenha calma, garantindo que estão preparadas para diversos cenários de defesa ou ataque.
Nos Estados Unidos, Marco Rubio, secretário de Estado, declarou que o governo americano não participou dos ataques, mas foi informado antecipadamente sobre eles. Rubio classificou a ação israelense como necessária para a autodefesa, desconsiderando quaisquer especulações sobre um envolvimento mais profundo de Washington neste novo episódio de tensões entre o Irã e Israel.
À medida que a situação se desenrola, o mundo aguarda uma resposta do Irã, que pode ter consequências significativas não apenas para a região, mas para a comunidade internacional como um todo.