Irã lança ataque sem precedentes contra Israel com drones e mísseis, elevando tensões no Oriente Médio e desafiando a resposta israelense.



No último ataque iraniano a Israel, Teerã lançou mais de 200 mísseis e drones em uma ação sem precedentes, marcando um momento crítico no conflito entre as duas nações do Oriente Médio. O ataque foi justificado como uma retaliação ao bombardeio que destruiu o consulado iraniano em Damasco, elevando ainda mais a tensão na região e aumentando os temores de uma guerra regional.

O regime iraniano fez questão de afirmar que o ataque poderia se intensificar caso Israel decidisse retaliar. O major-general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das forças armadas, declarou à televisão estatal que a resposta do Irã seria “muito maior” do que a ação militar realizada até o momento. Além disso, o Irã teria enviado uma mensagem aos Estados Unidos, advertindo que qualquer apoio a uma possível resposta israelense resultaria em ataques às bases americanas na região.

Apesar das declarações ameaçadoras, um porta-voz militar israelense informou que mais de 300 artefatos lançados pelo Irã foram interceptados, o que foi considerado um sucesso estratégico significativo pela avaliação do contra-almirante Daniel Hagari. No entanto, diversos mísseis balísticos conseguiram atingir o território israelense, causando danos menores em uma base aérea.

O comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami, também reiterou a posição do Irã em retaliar qualquer ataque israelense aos seus interesses, funcionários ou cidadãos. Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, teria assegurado ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que os EUA não apoiariam um contra-ataque israelense contra o Irã, em uma ligação telefônica entre os líderes.

Com esse novo episódio de conflito entre Irã e Israel, a região do Oriente Médio se vê cada vez mais próxima de uma escalada de violência que poderia resultar em uma guerra regional de consequências imprevisíveis. A comunidade internacional observa com apreensão a evolução dos acontecimentos, temendo o agravamento da situação e buscando soluções para impedir um conflito de proporções ainda maiores.

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