O regime iraniano fez questão de afirmar que o ataque poderia se intensificar caso Israel decidisse retaliar. O major-general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das forças armadas, declarou à televisão estatal que a resposta do Irã seria “muito maior” do que a ação militar realizada até o momento. Além disso, o Irã teria enviado uma mensagem aos Estados Unidos, advertindo que qualquer apoio a uma possível resposta israelense resultaria em ataques às bases americanas na região.
Apesar das declarações ameaçadoras, um porta-voz militar israelense informou que mais de 300 artefatos lançados pelo Irã foram interceptados, o que foi considerado um sucesso estratégico significativo pela avaliação do contra-almirante Daniel Hagari. No entanto, diversos mísseis balísticos conseguiram atingir o território israelense, causando danos menores em uma base aérea.
O comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami, também reiterou a posição do Irã em retaliar qualquer ataque israelense aos seus interesses, funcionários ou cidadãos. Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, teria assegurado ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que os EUA não apoiariam um contra-ataque israelense contra o Irã, em uma ligação telefônica entre os líderes.
Com esse novo episódio de conflito entre Irã e Israel, a região do Oriente Médio se vê cada vez mais próxima de uma escalada de violência que poderia resultar em uma guerra regional de consequências imprevisíveis. A comunidade internacional observa com apreensão a evolução dos acontecimentos, temendo o agravamento da situação e buscando soluções para impedir um conflito de proporções ainda maiores.