O ataque, que ocorreu em 10 de agosto, foi primeiramente anunciado pela equipe de campanha do republicano, que relatou a invasão e vazamento de documentos sigilosos por um usuário anônimo. Agora, o FBI confirmou que o ataque é parte de uma operação mais ampla conduzida por hackers iranianos, com o intuito de interferir nas eleições americanas e minar a confiança nas instituições democráticas do país.
Além do ataque à campanha de Trump, os investigadores estão analisando uma tentativa similar de invasão à campanha da candidata democrata Kamala Harris, também proveniente do Irã, de acordo com informações do Google. Os hackers iranianos conseguiram acessar pessoas próximas às campanhas de Trump e Harris, levantando preocupações sobre a extensão da interferência estrangeira no processo eleitoral dos EUA.
Essa não é a primeira vez que o Irã é acusado de tentar influenciar as eleições americanas. Em um caso anterior relatado pela Associated Press, o governo dos EUA recebeu informações sobre uma suposta tentativa de assassinato de Trump, atribuída ao Irã. O governo iraniano negou qualquer envolvimento, chamando a acusação de “infundada e maliciosa”.
Embora o ataque cibernético não esteja relacionado ao atentado sofrido por Trump em 13 de julho, quando foi atingido de raspão por um tiro durante um comício na Pensilvânia, ambos os eventos destacam a crescente tensão e desafios de segurança enfrentados durante o período eleitoral nos Estados Unidos.
A situação ressalta a importância da segurança cibernética e da proteção das instituições democráticas contra interferências estrangeiras, especialmente em um momento crucial como as eleições presidenciais nos EUA. As autoridades americanas continuam investigando o caso e tomando medidas para garantir a integridade do processo eleitoral.