Em declaração oficial, Esmaeil Baghaei, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, referiu-se à presença militar dos EUA como “desestabilizadora”, indicando que o Irã verá essa movimentação como uma provocação. A crítica se insere em meio a um histórico de hostilidades entre o Irã e a nação israelense, que inclui uma retaliação mútua. O ataque que originou a resposta de Israel, por sua vez, foi uma reação a ataques do Irã que resultaram na morte de líderes do Hezbollah, um grupo libanês apoiado por Teerã, e de um comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica.
A repercussão desse movimento militar é abrangente. Para o governo iraniano, a resposta a qualquer ataque será “definitiva e decisiva”, conforme afirmações recentes, reforçando a postura combativa do país. As autoridades iranianas ressaltam que a infraestrutura militar e os estoques de mísseis permanecem intactos, desconsiderando as alegações israelenses de que suas capacidades foram prejudicadas pelos ataques.
A situação se torna ainda mais volátil com as declarações do presidente iraniano Masud Pezeshkian, que assegurou que o Irã possui os mísseis necessários para se defender, sinalizando que qualquer agressão por parte de Israel encontrará uma reação proporcional. Esta escalada de tensões não aponta apenas para um confronto militar iminente, mas também revela um panorama complexo de alianças e rivalidades que moldam o Oriente Médio contemporâneo. A comunidade internacional observa com cautela, à medida que novos desenvolvimentos surgem nessa crise que já se estende por anos.