De acordo com informações disponíveis, os ataques israelenses se deram na madrugada de 26 de outubro de 2024 e foram realizados pelas Forças de Defesa de Israel (FDI). O ataque foi supostamente uma retaliação aos disparos de mísseis realizados pelo Irã contra Israel no início do mês. O embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, em sua carta ao presidente do Conselho de Segurança, destacou a necessidade de uma convocação urgente para discutir essa situação delicada e considerou o governo israelense como um “regime criminoso” que deve ser responsabilizado pelos seus atos.
A operação militar israelense envolveu mais de 100 aeronaves, incluindo caças modernos como o F-35, que têm se tornado símbolo da potência militar israelense na região. Apesar da seriedade do ataque, fontes iranianas, como a agência de notícias estatal Tasnim, relataram que não houve explosões significativas na refinaria de Teerã, o que sugere que o impacto do ataque pode não ter sido tão devastador quanto temido.
A tensão entre Israel e Irã continua a escalar, refletindo um ciclo de reações e represálias que há anos marca as relações entre os dois países. O pedido do Irã para que o Conselho de Segurança da ONU intervenha neste contexto é um indicativo claro da busca por apoio internacional e uma tentativa de isolar diplomaticamente Israel em um cenário já complexo e volátil.
Enquanto a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos deste conflito, o apelo do Irã por justiça e a convocação de uma reunião de emergência sublinham a importância de um diálogo multilateral e a necessidade urgente de estratégias que busquem a pacificação na região, evitando uma escalada que possa resultar em consequências ainda mais graves.