Irã assume presidência rotativa da OPEP em 2025 em meio a tensões com EUA e Israel: O que esperar?



O Irã foi escolhido para assumir a presidência rotativa da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em 2025, em um momento repleto de incertezas no Oriente Médio e de crescente tensão com os Estados Unidos e Israel. O anúncio foi feito pelo bloco em uma reunião realizada por videoconferência na terça-feira (10/12).

A presidência iraniana na OPEP entrará em vigor a partir de 1º de janeiro do mencionado ano, com a validade de um ano. O Ministro do Petróleo da República Islâmica do Irã, Eng. Mohsen Paknejad, foi eleito para ocupar o cargo de presidente da Conferência da OPEP neste período.

Atualmente, a OPEP é composta por 12 países membros, incluindo Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Venezuela, Emirados Árabes Unidos, Nigéria, Argélia, Líbia, Gabão, Guiné Equatorial e Congo.

Além do conflito militar que envolve o Irã e Israel, o país também está atento às mudanças que podem ocorrer na política norte-americana para o Oriente Médio após a posse de Donald Trump na Casa Branca, prevista para janeiro de 2025.

Os analistas afirmam que a presidência iraniana na OPEP pode buscar conter possíveis ações agressivas do novo presidente dos EUA contra o Irã. Há expectativas de que Trump possa adotar uma postura menos amigável em relação ao comércio de petróleo entre o Irã e a China, o que tem gerado preocupações.

Em meio a esse cenário geopolítico complexo, a presidência do Irã na OPEP representa um desafio importante e estratégico para o país, que terá que lidar não apenas com a pressão externa, mas também com os interesses divergentes dos membros da organização. Acompanharemos de perto os desdobramentos dessas questões nos próximos anos.

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