A presidência iraniana na OPEP entrará em vigor a partir de 1º de janeiro do mencionado ano, com a validade de um ano. O Ministro do Petróleo da República Islâmica do Irã, Eng. Mohsen Paknejad, foi eleito para ocupar o cargo de presidente da Conferência da OPEP neste período.
Atualmente, a OPEP é composta por 12 países membros, incluindo Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Venezuela, Emirados Árabes Unidos, Nigéria, Argélia, Líbia, Gabão, Guiné Equatorial e Congo.
Além do conflito militar que envolve o Irã e Israel, o país também está atento às mudanças que podem ocorrer na política norte-americana para o Oriente Médio após a posse de Donald Trump na Casa Branca, prevista para janeiro de 2025.
Os analistas afirmam que a presidência iraniana na OPEP pode buscar conter possíveis ações agressivas do novo presidente dos EUA contra o Irã. Há expectativas de que Trump possa adotar uma postura menos amigável em relação ao comércio de petróleo entre o Irã e a China, o que tem gerado preocupações.
Em meio a esse cenário geopolítico complexo, a presidência do Irã na OPEP representa um desafio importante e estratégico para o país, que terá que lidar não apenas com a pressão externa, mas também com os interesses divergentes dos membros da organização. Acompanharemos de perto os desdobramentos dessas questões nos próximos anos.