No dia 1º de outubro, o Irã lançou um ataque que utilizou aproximadamente 180 mísseis balísticos, uma ação que o governo iraniano classificou como um ato de autodefesa. Os militares israelenses informaram que conseguiram interceptar a grande maioria dos projéteis lançados, enquanto o governo de Tel Aviv minimizou os danos, alegando que o impacto nos alvos foi reduzido. Apesar dessa afirmação, o Irã insiste que os mísseis atingiram efetivamente alvos militares de Israel. Essa troca de acusações acirrou ainda mais as relações entre os dois países e levantou dúvidas sobre futuros confrontos.
A situação tensa atraiu a atenção de potências ocidentais, com os Estados Unidos se posicionando ao lado de Israel, prometendo assistência militar caso a situação se agrave. O cenário delineia um panorama geopolítico complexo, onde o Irã se vê encurralado entre um crescente isolamento internacional e a necessidade de reafirmar sua força militar. Os líderes iranianos parecem dispostos a adotar uma postura de firmeza, utilizando suas capacidades militares como um instrumento de defesa e dissuasão.
Essa disposição para uma resposta rigorosa ao que consideram provocação por parte de Israel reflete não apenas a atual dinâmica de poder na região, mas também a persistente animosidade histórica entre os dois países. As declarações de Hajizadeh, portanto, não apenas expressam uma intenção militar, mas também servem como um alerta para a comunidade internacional sobre as consequências de um eventual escalonamento do conflito. A guerra de narrativas está em pleno andamento, com cada lado tentando moldar a opinião pública e a percepção global a seu favor, enquanto o medo da guerra aberta permeia o ar no Oriente Médio.