Aref enfatizou a necessidade de que o Irã esteja constantemente preparado para um possível confronto. Ele declarou: “Devemos estar preparados a todo momento para o confronto”, alertando sobre a fragilidade da atual situação, que, segundo ele, não se configura como um cessar-fogo verdadeiro, mas sim como um mero fim das hostilidades. Essa declaração reflete a tensão crescente nas relações entre o Irã e Israel, que, a seu ver, não mostra sinais de amenização.
Recentemente, a situação foi ainda mais exacerbada pela movimentação de Israel para transferir moradores da Faixa de Gaza para outros países. A mídia revelou que Israel está em negociação com nações como Etiópia, Líbia e Indonésia para realocar palestinos em troca de compensações significativas. O Ministério das Relações Exteriores do Irã criticou essa iniciativa, rotulando-a como uma clara violação dos direitos dos palestinos e um crime de guerra, pedindo a comunidade internacional que intervenha.
A chancelaria iraniana destaca que a impunidade das autoridades israelenses é alimentada pelo apoio incondicional dos Estados Unidos e de alguns países da Europa. Isso tem dificultado ações eficazes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e outros órgãos internacionais que buscam responsabilizar a liderança israelense por suas ações.
Esse cenário tenso é agravado pelas conversas em curso sobre o reassentamento de palestinos, sugerindo que uma solução pacífica pode estar cada vez mais distante. Com o Sudão do Sul já aceitando receber palestinos de Gaza, a situação só tende a se complicar, reforçando o alerta de Aref sobre a prontidão para novos conflitos.