Irã afirme que não tem “linhas vermelhas” para defesa após tensões com Israel aumentarem na região



Em um momento de crescente tensão no Oriente Médio, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou recentemente que o país não possui “linhas vermelhas” quando se trata de proteger sua soberania e cidadãos. Durante uma declaração feita neste domingo (13), Araqchi procurou deixar claro que qualquer ação agressiva de Israel não será tolerada e que a resposta iraniana será firme.

Os comentários de Araqchi ocorreram em um contexto em que muitas especulações sobre a postura do Irã após ataques israelenses estavam em circulação. No início deste ano, Israel já havia efetuado ataques aéreos contra o Irã, os quais foram, na época,Respondidos com uma retórica sobre a necessidade de contenção de um conflito mais amplo. No entanto, o chanceler enfatizou que a paciência do Irã não deve ser interpretada como fraqueza, reiterando que a defesa dos interesses nacionais é uma prioridade absoluta. “Embora tenhamos feito enormes esforços nos últimos dias para impedir o alastramento de uma guerra total, é importante deixar claro que não temos limites no que diz respeito à defesa do nosso povo”, declarou Araqchi em uma postagem nas redes sociais.

Na mesma linha, o ministro criticou o apoio militar dos Estados Unidos a Israel, que tem se intensificado nos últimos tempos. Araqchi observou que a entrega recorde de armamentos por Washington poderia colocar em risco não só a população israelense, mas também a vida dos soldados americanos destacados na região para operar sistemas de mísseis. Tal afirmação ecoa as preocupações sobre a escalada do conflito e as repercussões que um ataque em larga escala poderia ter tanto local quanto globalmente.

À medida que a situação avança, os desdobramentos se tornam cada vez mais instáveis. O Irã se prepara para o que acredita ser uma resposta iminente de Israel, após os recentes lançamentos de mísseis iranianos. A tensão também se agrava com as movimentações das Forças de Defesa de Israel, que fizeram incursões em bases da Força Interina das Nações Unidas no Líbano. A combinação desses fatores aponta para um ambiente geopolítico armamentista e perigoso, onde qualquer erro de cálculo poderia acirrar ainda mais o conflito regional.

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