Ao analisar as oito classes de despesas que compõem o IPC-S, observa-se que houve avanços em quatro delas durante o período. Um dos destaques foi o aumento na classe de Educação, leitura e recreação, que passou de 1,02% para 1,51%, impulsionado principalmente pelos cursos formais, que registraram um aumento de 1,66% para 3,35%.
Outras classes que apresentaram acréscimos foram Alimentação (1,34% para 1,62%), Saúde e cuidados pessoais (-0,08% para 0,10%) e Comunicação (-0,26% para -0,12%). Os principais fatores que contribuíram para esses aumentos foram as hortaliças e legumes, os artigos de higiene e cuidado pessoal, e a tarifa de telefone residencial.
Por outro lado, quatro classes registraram decréscimos durante o período: Vestuário (0,66% para 0,25%), Habitação (0,17% para 0,07%), Transportes (-0,13% para -0,19%) e Despesas diversas (0,13% para 0,08%). Roupas masculinas, taxa de água e esgoto residencial, tarifa de táxi e conserto de bicicleta foram os principais fatores que influenciaram esses resultados negativos.
As maiores influências positivas no IPC-S vieram da batata-inglesa, curso de ensino fundamental, tomate, curso de ensino superior e banana-prata. Enquanto isso, as maiores influências negativas foram a gasolina, aluguel residencial, xampu, condicionador e creme, etanol e creme dental.
Esses dados refletem as oscilações nos preços dos produtos e serviços que compõem o IPC-S, impactando diretamente o custo de vida da população. É importante estar atento a essas variações para entender o cenário econômico atual e suas possíveis consequências para as famílias brasileiras. Essas informações são indispensáveis para a tomada de decisões tanto no âmbito pessoal quanto empresarial.