A Braskem, com sete projetos nos estados do Rio Grande do Sul, Alagoas e Bahia, irá receber R$ 614 milhões. A Innova, especializada na produção de produtos plásticos, investirá R$ 73,3 milhões, a Unipar, fabricante de cloro, soda e derivados, investirá R$ 57 milhões, e o Grupo OCQ, produtora de resinas e outras matérias-primas, investirá R$ 15 milhões. Desde a retomada do REIQ, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) já aprovou 15 projetos no setor químico, totalizando R$ 713 milhões.
Além dos investimentos, o governo promoveu recomposição tarifária de produtos químicos e está analisando nove projetos que podem resultar em mais de R$ 436 milhões em investimentos. Em relação à sustentabilidade, o setor químico brasileiro apresenta números positivos, emitindo de 5% a 51% menos CO2 em comparação com a média internacional e com 2,9% de sua matriz energética composta por fontes renováveis.
Segundo dados do governo, a indústria química nacional é a sexta maior do mundo, representando 11% do PIB e gerando 2 milhões de empregos diretos e indiretos. No Brasil, é o terceiro maior setor em termos de importância econômica. A retomada do REIQ e os investimentos nesse setor demonstram um esforço do governo em fortalecer a indústria química e impulsionar a economia nacional.